Lula promete ajuste fiscal, mas pontua: “Não será nunca em cima do povo pobre”

Atualizado em 28 de junho de 2024 às 23:12
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falando em microfone e gesticulando, de terno e gravata
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Juiz de Fora – Divulgação/EBC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu hoje a necessidade de um ajuste fiscal, reiterando, no entanto, que não pretende reduzir os investimentos em áreas que impactem negativamente os programas sociais do governo.

O petista assegurou que não tomará medidas que afetem o salário mínimo e os benefícios sociais, como desvincular esses valores da correção inflacionária. Ele afirmou que o governo fará os ajustes necessários sem prejudicar os mais necessitados.

Recentemente, empresários e o mercado financeiro têm pressionado o governo a implementar cortes de gastos para equilibrar as contas públicas. “Agora mesmo estão dizendo que é importante ter preocupação de ajuste fiscal, que o salário mínimo está ficando muito alto. Que salário mínimo alto? O mínimo é o mínimo, não tem nada salário mínimo alto”, declarou Lula.

“Eu farei o ajuste necessário, porque eu não quero gastar mais do que a gente ganha, mas eu quero dizer para vocês, não será nunca em cima do povo trabalhador, do povo pobre que eu vou fazer ajuste fiscal nesse país. Nunca”, completou o mandatário, durante um evento em Juiz de Fora (MG), onde participava da inauguração de um viaduto.

Diante das pressões financeiras, membros da equipe econômica sugeriram a possibilidade de limitar os altos salários no serviço público e rever as regras previdenciárias dos militares, além de revisar os critérios dos benefícios sociais.

No entanto, Lula tem resistido a essas propostas. Esta não é a primeira vez que o presidente reitera sua posição contra cortes de despesas que afetem os programas essenciais para a camada mais pobre da população.

Em uma entrevista à rádio Itatiaia, em Belo Horizonte, na quinta-feira (27), o petista mencionou que não vai permitir cortes em benefícios sociais legítimos, mas que o governo está revisando criteriosamente os pagamentos para eliminar irregularidades. Ele garantiu que os mais necessitados continuarão a receber o suporte do governo federal.

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