Após debate desastroso, saiba quem poderia substituir Biden como candidato

Atualizado em 29 de junho de 2024 às 10:12
Joe Biden, presidente dos EUA, em debate na CNN. Foto: reprodução

Após a participação de Joe Biden no debate contra Donald Trump ser considerada “desastrosa” pela mídia dos Estados Unidos, surgem rumores de que o presidente pode desistir da reeleição, abrindo espaço para outro candidato do Partido Democrata. Segundo o Uol, entre os nomes cotados para assumir sua posição, destacam-se figuras como Kamala Harris, sua vice, Gavin Newsom, Jay Robert Pritzker, Gretchen Whitmer e Elizabeth Warren.

Kamala Harris, de 59 anos, seria a escolha mais óbvia caso Biden desista. Atual vice-presidente, Harris foi senadora entre 2017 e 2021 e ocupou cargos de procuradora-geral da Califórnia e procuradora distrital de San Diego. Em 2020, participou das primárias, mas desistiu e foi escolhida por Biden como vice.

Harris é a primeira vice-presidente negra dos EUA e a mulher com cargo mais alto na história do país. Filha de imigrantes jamaicanos e indianos, ela tem um perfil progressista, defendendo reformas no sistema de saúde, controle de armas, descriminalização da maconha, legalização do aborto, impostos progressivos para a classe alta e cidadania para imigrantes ilegais.

Gavin Newsom, governador da Califórnia de 56 anos, possui vasta experiência no executivo e é uma força dentro do Partido Democrata. Foi membro da Comissão de Supervisores de San Diego, prefeito de São Francisco e vice-governador da Califórnia antes de assumir o governo do estado mais populoso dos EUA.

Magnata dos vinhos, hotéis e restaurantes, Newsom é favorável à legalização da maconha e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ele também defende o fim da pena de morte e reformas nas polícias. Apesar do debate controverso, Newsom afirmou que “nunca viraria às costas” a Biden.

Da esquerda para a direita: Kamala Harris, Gavin Newsom, J. B. Pritzker, Gretchen Whitmer, Elizabeth Warren. Foto: reprodução

Aos 59 anos, Jay Robert Pritzker, governador de Illinois, é um apoiador financeiro de longa data do Partido Democrata. No meio político desde os anos 1980, foi eleito governador em 2019. Pritzker, cuja família é dona dos hotéis Hyatt e rival de Trump, possui uma fortuna estimada em US$ 3,4 bilhões.

Durante seu mandato, ele aprovou leis de aborto e permitiu cassinos no estado. Pritzker também defende o banimento de várias armas de fogo e registros universais para portadores de armas, além de apoiar a comunidade LGBT+ e regular a venda de maconha para consumo recreativo.

Já Gretchen Whitmer, governadora de Michigan, é uma figura jovem e proeminente na política. Aos 52 anos, ela tirou os republicanos do poder em Michigan, um dos estados considerados “swing states”. Na política desde 2000, Whitmer ganhou atenção nacional ao relatar um estupro sofrido durante uma discussão sobre aborto em 2013.

Definindo-se como uma “democrata progressista” e conciliadora, Whitmer investiu na expansão do Medicaid e na saúde das mulheres, além de apoiar programas de energia sustentável, legalização do aborto e leis mais estritas contra armas.

Por fim, a senadora por Massachusetts Elizabeth Warren, de 75 anos, é uma figura conhecida no progressismo estadunidense. Junto com Bernie Sanders, ela é uma das vozes mais proeminentes do movimento. Senadora desde 2013, Warren foi chamada de “Pocahontas” por Donald Trump devido a alegações de ancestrais nativos que nunca foram confirmadas.

Ela se destacou por suas críticas ao governo Trump, especialmente na questão da imigração, e foi cotada como vice de Joe Biden em 2020. Warren defende um acesso amplo à saúde e é uma figura trabalhista de destaque.

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