Partidos de extrema-direita da França, que saíram vitoriosos nas eleições do último fim de semana, têm distribuído cartazes racistas e com tom xenófobo. O discurso foi aceito pela população, já que o Rassemblement National (RN), partido de Marine Le Pen, obteve 34,2% dos votos no 1º turno das eleições legislativas, segundo pesquisas.
Uma das imagens distribuídas pelo Partido da França, sigla ultraconservadora do país, traz um menino branco, de olhos azuis e o slogan: “Vamos das um futuro às crianças brancas”.
Os itens foram encontrados em Lorraine, região histórica no nordeste da França, e fazem parte de um movimento que questiona franceses com dupla nacionalidade. O cartaz foi “um verdadeiro sucesso” e teve seu estoque “esgotado”, segundo o Partido da França.
O partido é fundado por Carl Lang, ex-membro e ex-secretário geral do partido de Marine Le Pen. A sigla decidiu retirar os cartazes após críticas, mas comunicou que vai substitui-lo por um novo, que defende a expulsão de estrangeiros e traz a seguinte mensagem: “Que eles regressem para a África”.
Pierre-Nicolas Nups, candidato e líder da legenda na região, assumiu a autoria dos cartazes e afirmou que ele traz “uma mensagem de esperança para nossa juventude e nada mais”. Ele já foi condenado a seis meses de prisão e cinco anos de inelegibilidade, em 2017, por incitar ódio e homofobia.
A prefeitura de Neuves-Maisons, comuna francesa na região de Lorraine, entrou com um processo contra o partido por “provocação à discriminação e ao ódio”. Pascal Schneider, chefe do Executivo local, afirmou que os cartazes não são uma ação políticas, mas “uma manifestação sectária, que demoniza, que estigmatiza”.
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