Por quanto tempo Bolsonaro pode ficar preso por fraude em cartão de vacinação

Atualizado em 4 de julho de 2024 às 18:52
O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Adriano Machado/Reuters

O ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser condenado a até 12 anos de prisão se for condenado no caso da fraude nos cartões de vacinação. Ele foi indiciado pela Polícia Federal em março deste ano, junto de seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid, e apontado como beneficiário do esquema.

Na ocasião, ele foi indiciado pelos supostos crimes inserção de dados falsos em sistemas de informação e associação criminosa. Pelo primeiro crime, o ex-presidente pode pegar a pena mínima de dois anos e máxima de 12.

“Existe toda uma gravidade diferenciada, por exemplo, ele era chefe de Estado, supostamente usou para fins específicos, e isso pode aumentar a pena”, afirmou o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, ao Estadão. Ele avalia que dificilmente o ex-presidente pegará a pena mínima se condenado.

Já no caso de associação criminosa, a pena varia de um a três anos de prisão, mas no caso de Bolsonaro, avalia Kakay, a sentença pode ser de “até mais de seis anos”.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Adriano Machado/Reuters

O advogado criminalista Alberto Toron aponta que Bolsonaro pode ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa em caso de condenação. A inelegibilidade seria de oito anos e a pena não se acumula com a outra condenação, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além do indiciamento no caso das vacinas, o ex-presidente também foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos na investigação sobre a venda ilegal de joias recebidas de presente no exterior.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link

Siga nossa nova conta no X, clique neste link

Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link