Cerca de 10 mil pequenas e médias empresas faliram na Argentina desde que o presidente de extrema-direita Javier Milei assumiu o poder. Os dados são de relatório da Associação de Empresários e Empresárias Nacionais para o Desenvolvimento Argentino (Enac), que utiliza informações do setor público entre dezembro de 2023 e junho de 2024.
Segundo a Enac, o fechamento das empresas é consequência da “experiência libertária” de Milei, que tem fechado, de acordo com seu levantamento, cerca de 50 empresas por dia. A entidade ainda aponta que o país criava cerca de 8600 empresas por ano antes da atual gestão.
A associação ainda aponta que não há um “plano ou direção econômica que gere certeza sobre o clima de negócios para podermos desenvolver atividades econômicas em paz” e cita que o governo Lula, no Brasil, criou o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
“Enquanto no Brasil o presidente Lula da Silva cria o Ministério das PMEs [Pequenas e Médias Empresas], na Argentina, o seu homólogo Javier Milei destruiu 10.000 empresas em apenas 6 meses”, diz o texto da Enac. A associação ainda aponta que o “genocídio” das empresas não é culpa de um Estado ausente, já que o Brasil tem 38 ministérios e aparece entre as 10 maiores economias do mundo.
A Enac ainda aponta que o desenvolvimento das pequenas e médias empresas é importante para a independência da economia argentina. “Destruir as PMEs é destruir a base do patrimônio nacional para voltar a ser uma colônia estrangeira”, prossegue a associação.
O levantamento ainda aponta que a falência das empresas é resultado do colapso da atividade econômica, com uma inflação acelerada, redução do poder de compra e uma queda de vendas no varejo de 21,9% em junho de 2024. “A política como um todo está no seu ápice mais sombrio e distante do povo”, avalia a Enac.
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