VÍDEO – Lira condena ‘Abin paralela’ de Bolsonaro: “Os fatos são graves”

Atualizado em 15 de julho de 2024 às 23:34
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) falando e gesticulando em microfone com expressão séria
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) – Reprodução/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), descreveu como “grave” a revelação de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) realizou monitoramento ilegal de autoridades durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Em sua primeira declaração após a operação da Polícia Federal (PF) que revelou o esquema na quinta-feira (11), Lira afirmou que tomou conhecimento das informações junto com o restante do país. “Tivemos acesso a informações, como todo brasileiro teve. Há muita conversa e versão. Os fatos não são suaves e brandos, são graves”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.

O presidente da Câmara comparou o caso do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) ao de André Janones (Avante-MG). Ramagem, que era chefe da Abin durante os monitoramentos, enfrenta um processo no Conselho de Ética da Câmara pelo caso da Abin paralela.

“Nenhum fato anterior ao da legislatura pode ser julgado no Conselho de Ética. Foi assim no caso do deputado Janones. Ele foi absolvido no Conselho porque, se aconteceu ou não (a acusação feita contra Janones), foi anterior ao mandato. A gente tem que ter cuidado com o que preconiza nosso regimento”, argumentou.

O político do Avante foi absolvido de um processo no Conselho de Ética por suposta rachadinha em seu gabinete. O relator do caso, deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), arquivou a denúncia alegando que os fatos ocorreram antes do início do atual mandato do parlamentar, em 2023.

A operação da PF, batizada de Última Milha, foi realizada na quinta-feira (11) e revelou o esquema de monitoramento ilegal. Foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação visa desarticular uma organização criminosa dedicada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando sistemas da Abin.

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