O dia 21 de julho de 2024, último domingo, foi o dia mais quente já registrado no mundo, segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia. A temperatura média do ar na superfície do planeta atingiu 17,09ºC na data, número acima do recorde anterior, registrado em julho do ano passado (17,08ºC)
Diversos, países, como Estados Unidos, Rússia e algumas partes da Europa, foram atingidas por ondas de calor na ocasião. O número registrado no domingo é superior a todos os registros do observatório europeu, que tem dados desde 1940.
O fenômeno ocorre em meio ao verão no hemisfério norte, que tem diversas partes do Mediterrâneo enfrentando riscos extremos de incêndios florestais. No sul da Europa, alguns países têm temperaturas superiores a 40ºC.
Na Grécia, por exemplo, ocorreram ao menos 33 incêndios florestais entre domingo e segunda (22). A Espanha corre risco de sofrer com fenômenos como esses, já que as temperaturas tem aumentado e chegaram a 43ºC em Sevilha e Córdoba.
No ano passado, quatro dias seguidos quebraram o recorde (3 a 6 de julho) por conta das mudanças climáticas. O quadro gerou dias de calor extremo em todo o hemisfério norte e fez com que todos os meses desde junho de 2013 fossem classificados os mais quentes do planeta em comparação com o mês correspondente em anos anteriores.
Por conta do fenômeno climático El Niño, que terminou em abril, as temperaturas tiveram ainda mais elevação neste ano e alguns cientistas apontam que 2024 pode superar 2023 como ano mais quente na história.
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