Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta quinta-feira (25), o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, desacelerou para 0,3% em julho.
A queda nos preços dos alimentos contribuiu para a desaceleração, mas os custos com transporte, especialmente as passagens aéreas, continuaram a pressionar o índice – a alta da gasolina, devido ao reajuste da Petrobras nas refinarias, também limitou uma desaceleração maior.
Apesar da desaceleração em julho, o índice acumula alta de 4,45% nos últimos 12 meses, acima dos 4,06% observados nos 12 meses anteriores.
Esse avanço coloca a alta no período quase no teto da meta de inflação para o ano, que é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Em julho de 2023, a taxa do IPCA-15 foi de -0,07%. O contraste com o desempenho deste ano destaca a diferença no comportamento dos preços, especialmente no setor de alimentos.
Reajuste no preço dos combustíveis
O reajuste da Petrobras nas refinarias refletiu diretamente no preço da gasolina, afetando o índice de forma significativa.
A companhia aumentou o valor da gasolina em R$ 0,20 o litro, o que representa um crescimento real no preço do combustível de R$ 0,15 nos postos, devido à mistura obrigatória de etanol na gasolina utilizada nos veículos brasileiros.
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