Investigada por roubo de joias, Michelle Bolsonaro ataca Janja por ida a Paris

Atualizado em 26 de julho de 2024 às 23:13
Michelle Bolsonaro de roupa cor de rosa discursando em microfone durante evento
Michelle Bolsonaro (PL), esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Divulgação/PL

Nesta sexta-feira (26), Michelle Bolsonaro (PL), esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), utilizou suas redes sociais para compartilhar um vídeo no qual critica a primeira-dama Janja Lula da Silva, que está em Paris representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na abertura das Olimpíadas de 2024. O chefe do governo não pôde viajar devido à uma intensa agenda de compromissos.

Durante o evento do PL Mulher, a integrante do partido atacou a esposa do petista, sugerindo que ela tem priorizado viagens e aquisições de imóveis sem licitação em vez de trabalhar pelo país: “Algumas primeiras-damas têm vocação para trabalhar, mas outras têm vocação para viajar e articular compra de imóveis sem licitação”.

Michelle, que de acordo com relatório da Polícia Federal participou ativamente do roubo de joias doadas por governos estrangeiros, também mencionou o programa Pátria Voluntária, criado durante a gestão de Bolsonaro, afirmando que o projeto está atualmente parado. Segundo a ex-primeira dama, o programa trouxe benefícios para todo o Brasil, especialmente para regiões remotas, incentivando o voluntariado.

“Como presidente do Pátria Voluntária, nós ajudamos o Brasil inteiro. Em lugares mais remotos, a nossa ajuda chegou, nós incentivamos, fomentamos o voluntariado e estamos colhendo os frutos hoje […] Infelizmente, está parado o programa de governo”, alegou.

Na legenda do vídeo, Michelle Bolsonaro deixou uma mensagem em tom de deboche: “Umas ‘gastam’ a si mesmas para ajudar o próximo. Outras ‘gastam’o que é do próximo para ajudar a si mesmas. C’est la vie. La vie est belle ( em português, Isso é vida. A vida é bela)”.

Atualmente, a mulher de Bolsonaro tem ganhado destaque por uma revelação que pode pôr um ponto final em sua curta carreira política. Isso porque o coronel Marcelo Câmara, ex-assessor especial do ex-presidente, revelou em mensagem que havia ao menos um conjunto de joias vindo do estrangeiro que teria sumido “com a DONA MICHELLE”.

O nome da ex-primeira dama consta no relatório da Polícia Federal sobre o sumiço, tráfico ilegal, e venda clandestina de joias, doadas por governos estrangeiros ao então casal presidencial. A PF suspeita que a declaração de Câmara é um forte indício de que ela pode ter tido uma participação mais ativa no esquema de roubo de joias da União.

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