Huck, que critica “ditadura” da Venezuela, declarou “amor” a general golpista

Atualizado em 30 de julho de 2024 às 7:49
General Villas Bôas e Luciano Huck sorrindo
General Villas Bôas e Luciano Huck – Reprodução

Luciano Huck, que usou suas redes sociais para criticar o processo eleitoral da Venezuela e a “ditadura” de Nicolás Maduro, declarou amor ao general golpista Eduardo Villas Bôas. Um vídeo de 2019, no qual o apresentador aparece bajulando o militar, chegou a viralizar na web em 2021.

Nesta segunda-feira (29), a gravação foi resgatada por internautas após o titular do Domingão opinar sobre as eleições venezuelanas do último fim de semana. “Não dá pra passar pano: a Venezuela vive uma ditadura. E tudo indica que estamos vendo uma fraude eleitoral”, escreveu ele.

Em sua página no X/Twitter, o apresentador completou: “Como cidadão, como latino-americano, e como democrata, espero que a Venezuela possa vencer essa fase e voltar à democracia. Já passou da hora”.

Sobre o general bolsonarista Villas Bôas, porém, a opinião de Luciano Huck é diferente. No lançamento de um instituto ligado ao militar, o funcionário da Globo teceu elogios a ele com cenas de sabujice abjetas.

“Eu acho que as coisas não acontecem por acaso. (…) Eu tenho um amor fraterno por você, eu gosto de quando você está perto. Não sei falar porquê, mas eu gosto. Então eu me vejo muito em você”, disparou o marido de Angélica.

Em 3 de abril de 2018, véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula pelo STF, o então comandante das Forças Armadas publicou uma ameaça em sua conta no Twitter: “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”

Depois, em entrevista à Folha, contou que pretendia “intervir” caso o Supremo concedesse o HC. “Temos a preocupação com a estabilidade, porque o agravamento da situação depois cai no nosso colo. É melhor prevenir do que remediar”, admitiu. A mulher de Villas Boas frequentava o acampamento fascista em frente ao QG do Exército em Brasília.

Em 2018, Huck chegou a declarar que Bolsonaro “ressignificava” a política brasileira.

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