Dirceu passa mal após viagem à China e é internado para cateterismo

Atualizado em 31 de julho de 2024 às 17:37
José Dirceu, ex-ministro. Foto: reprodução

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) foi internado nesta quarta-feira (31) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após retornar de uma viagem à China. Inicialmente, Dirceu foi internado com suspeita de intoxicação alimentar, mas após a realização de exames clínicos, foi levantada a hipótese de insuficiência coronária.

Segundo informações fornecidas pela equipe médica à Folha, os sintomas de intoxicação alimentar que Dirceu apresentava melhoraram significativamente. Porém, devido aos resultados dos exames clínicos, novos procedimentos serão necessários para avaliar a condição cardíaca do ex-ministro. Dirceu será submetido a um exame de cateterismo cardíaco na quinta-feira (1º).

A equipe médica que acompanha José Dirceu é composta pelo renomado cardiologista Roberto Kalil Filho, além dos médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandez. O cateterismo cardíaco é um procedimento comum utilizado para diagnosticar e tratar condições cardíacas, permitindo aos médicos visualizar as artérias coronárias para verificar a presença de bloqueios ou outras anomalias.

Antes de ser internado, o petista avaliou a situação política na Venezuela, que está em um momento conturbado. Na última segunda-feira (29), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Nicolás Maduro reeleito, porém a oposição, e diversos líderes globais consideram que o pleito foi fraudado. Essa reação, para Dirceu, não foi espontânea.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Foto: reprodução

“O discurso de desconfiança foi imediato, mas já vimos esse filme antes. Somos experientes em relação à alegação de fraude eleitoral perante a derrota. Com Jair Bolsonaro foi assim, e antes dele Aécio Neves. Em comum a ideia de colocar o órgão eleitoral em suspeição e a própria urna eletrônica. Até Donald Trump apelou para a fraude”, escreveu em um comunicado publicado no Instagram.

“Não dá para apontar fraude sem provar e sem a conferência das atas. Eis por que se posicionaram corretamente México, Colômbia e Brasil, a despeito de toda a gritaria da oposição venezuelana e do entusiasmo da mídia brasileira com a tese da fraude”, concluiu.

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