Neste domingo (4), o PRTB oficializou Pablo Marçal como candidato à prefeitura de São Paulo em uma convenção realizada em um centro de eventos na zona leste da cidade. Em seu discurso, Marçal atacou os adversários e se posicionou como o único candidato com a “energia” necessária para o cargo.
Durante o evento, Marçal afirmou que dois de seus concorrentes são “cheiradores de cocaína” e prometeu revelar suas identidades durante o debate da Band, programado para esta quinta-feira. “O maior investimento que o paulistano pode fazer hoje é investir em alguém novo, que tem energia, aguenta pancada e sabe o que está falando”, declarou.
Em seu discurso, o empresário demonstrou forte rejeição à “política tradicional” e prometeu não se curvar aos acordos da administração pública ou à pressão dos bancos. Ele criticou duramente o prefeito Ricardo Nunes (MDB), acusando-o de “deixar o povo da cidade no esgoto”, e o deputado Guilherme Boulos (PSOL), por não usar emendas parlamentares para “entregar as casas prometidas”.
Marçal intensificou seus ataques ao afirmar que “o pau vai quebrar” nos debates e acusou dois candidatos de usarem drogas, sugerindo que fará revelações polêmicas durante a campanha.
?? Pablo Marçal (PRTB) diz que dois candidatos à prefeitura de São Paulo são "cheiradores de cocaína" e que vai revelar quem são eles no debate da Band, nesta quinta-feira.
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— Eleições em Pauta (@eleicoesempauta) August 4, 2024
“Põe todos [os meus concorrentes] enfileirados. Se eu perder para eles, largo de fazer o que estou fazendo. Dá uma prova do Enem para ver se eu não passo na frente de qualquer um deles. Faz um exame toxicológico e você vai ver que dois dos que estão concorrendo são cheiradores de cocaína. Eu tenho esse prontuário na minha mão, e vamos mostrar isso para todo mundo. Vou revelar no debate”, afirmou Marçal.
Além de Nunes e Boulos, os principais adversários de Marçal incluem José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB). A policial militar Antonia de Jesus (PRTB) foi anunciada como candidata a vice, consolidando uma chapa sem alianças externas.
Marçal, que inicialmente se aproximou do União Brasil e de Jair Bolsonaro (PL), enfrentou resistência dentro do PRTB, onde um grupo liderado por Júlio Fidelix contesta a legitimidade de Leonardo Avalanche como presidente do diretório municipal. Apesar da disputa interna, Avalanche é o principal apoiador da candidatura de Marçal.
O candidato do PRTB afirmou estar satisfeito com a chapa formada e criticou outros partidos por exigir muito em troca de apoio. “Eles [outros partidos] me pediram muita coisa. Queriam minha alma, mesmo. Estou feliz que não vendi, e que vamos ser nós contra eles”, concluiu Marçal.