Rebeca Andrade ganha o ouro e se torna a maior medalhista olímpica do Brasil

Atualizado em 5 de agosto de 2024 às 10:55
Rebeca Andrade. Foto: reprodução

A atleta Rebeca Andrade conquistou a medalha de ouro na final do solo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 nesta segunda-feira (5). Com essa vitória, Rebeca se torna a maior medalhista olímpica do Brasil.

Com um total de seis pódios olímpicos, sendo quatro deles conquistados nesta edição das Olimpíadas, Rebeca superou os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, ambos com cinco medalhas, tornando-se a atleta mais medalhada do Brasil em Jogos Olímpicos.

Menos de duas horas após não conseguir um lugar no pódio na final da trave de equilíbrio, Rebeca e Simone Biles voltaram a se enfrentar em uma nova decisão na Olimpíada, novamente na Arena Bercy. A brasileira levou a melhor.

As apresentações

Rebeca foi a segunda a se apresentar, em contraste com a final da trave, onde ela competiu por último. A brasileira fez uma performance sólida, mas enfrentou dificuldades, incluindo a falha em executar um flic sem as mãos e em completar um duplo giro.

Sua nota final foi de 14.166, dividida em 8.266 para execução e 5.9 para dificuldade, sendo a sua melhor pontuação no solo em Paris 2024. No individual geral, Rebeca havia registrado 14.033, e 13.900 na fase de classificação.

Por outro lado, Simone Biles, que realizou sua apresentação em sétimo lugar entre as nove ginastas, não teve um desempenho tão positivo. A americana saiu da área de competição duas vezes, uma delas com os dois pés completamente fora do espaço permitido, o que resultou na perda de 0.6 pontos.

Apesar de ter obtido uma nota de 14.600 na fase de classificação, Biles terminou a final com 14.133, ficando atrás de Rebeca Andrade pela segunda vez no mesmo dia.

Despedida do solo?

A participação de Rebeca na prova de solo dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 pode marcar sua despedida dessa modalidade. Após enfrentar três cirurgias nos joelhos, a atleta está decidida a dar um descanso à parte mais exigida de seu corpo durante as apresentações.

“Solo, com certeza, pra mim é o mais difícil. Não é que é difícil eu fazer os meus exercícios. É que é pesado pra minha perna, meus joelhos, meus pés, meu tendão. São dores de cabeça e que eu sinto que eu não preciso ter mais. Eu não preciso mais provar nada pra ninguém, sabe? Eu já fiz tudo que eu podia fazer dentro do meu esporte, eu sou muito orgulhosa de tudo que eu conquistei”, afirmou a medalhista olímpica.

Para o próximo ciclo olímpico, rumo aos Jogos de Los Angeles 2028, Rebeca ainda não decidiu quais serão seus próximos passos. No entanto, ela já revelou que não pretende continuar competindo no individual geral, especialmente na prova de solo, que é a mais desgastante para ela.

“O solo consome. Quando volta a trabalhar no tablado, ela volta a sentir dores. É isso que ela não quer suportar mais”, explicou seu técnico Francisco Porath.

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