A taxa de desemprego no Brasil caiu em 15 estados no segundo trimestre de 2024, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (15).
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral revelou que apenas 11 estados e o Distrito Federal mantiveram a taxa estável em comparação com o primeiro trimestre de 2024.
Os estados que registraram redução na taxa de desemprego foram Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Ceará, Maranhão, Espírito Santo, Acre, Tocantins, Alagoas, Amazonas, Piauí e Bahia.
Por outro lado, os estados com taxas estáveis foram Pernambuco, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amapá, Paraíba, Roraima, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Mato Grosso.
Os maiores índices de desemprego foram encontrados em Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%). Em contraste, as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%). Em comparação com o segundo trimestre de 2023, 15 estados mostraram quedas significativas, enquanto Roraima e Rondônia tiveram aumento na taxa de desemprego.
O IBGE relatou que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% no trimestre encerrado em junho, uma redução em relação aos 7,9% do trimestre anterior e aos 8% do mesmo período de 2023. Esse resultado é o melhor para um trimestre terminado em junho desde 2014. O número de desocupados caiu 12,5% em comparação com o trimestre anterior, somando 7,5 milhões de pessoas.
Além disso, o número de pessoas ocupadas aumentou 1,6% no trimestre, atingindo 101,8 milhões, o maior número desde o início da série histórica em 2012. O crescimento anual foi de 3%, com a inclusão de 2,9 milhões de pessoas no mercado de trabalho.
Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destacou que o bom desempenho de 2023, com menos impacto da pandemia, preparou o terreno para o aquecimento da economia em 2024. A taxa de desocupação entre mulheres caiu de 9,8% para 8,6%, enquanto entre os homens a taxa reduziu de 6,5% para 5,6%.
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