Após vídeo de Tabata, Marçal diz que o “PCC está em quase tudo” e rifa partido

Atualizado em 23 de agosto de 2024 às 19:26
Pablo Marçal. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, negou nesta sexta-feira (23) ter ligações com membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). O influenciador disse que a facção criminosa está infiltrada “em quase tudo”.

“Você sabe por que o crime é organizado? Porque a prefeitura, o governo do estado e a federação governada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma bagunça”, disse Marçal durante sabatina na Record TV.

Uma investigação da Polícia Civil de Mogi das Cruzes (SP) aponta ligações entre articuladores do PRTB e integrantes do PCC. A apuração foca em figuras próximas a Leonardo Avalanche, presidente do partido de Marçal.

Segundo o influenciador, “o partido é o que mais atrapalha” em relação às acusações que associam Avalanche à facção criminosa paulista.

“Todos do meu partido que tiverem qualquer envolvimento com quem quer que seja, que paguem”, declarou.

Pablo Marçal e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

Sobre os recentes conflitos com a família Bolsonaro, Marçal disse que sua indisposição é com o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). “Ele realmente atrapalhou a eleição dele e continua atrapalhando o movimento das pessoas liberais e conservadores do país”, afirmou.

Para o empresário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “errou muito em querer apoiar um comunista”, em referência ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), que é de direita.

Marçal ainda disse que Bolsonaro não tem monopólio sobre a direita. “Um beijo para o Bolsonaro. Ele tá apoiando o Nunes. Ele não pode tirar a palavra dele, mas a direita não tem dono, a liberdade não tem dono”.

As alegações do ex-coach ocorrem após a divulgação de um vídeo da campanha da candidata Tabata Amaral que expôs as ligações do entorno do candidato com a facção criminosa.