Uma recente pesquisa encomendada pela oposição para avaliar possíveis candidatos da direita para as eleições presidenciais de 2026 trouxe resultados desfavoráveis para Michelle Bolsonaro.
O estudo, realizado pela Paraná Pesquisa entre os dias 14 e 18 de agosto, indica que a ex-primeira-dama não conseguiu avançar nas intenções de voto, permanecendo estagnada em torno dos 30%, o mesmo patamar registrado há cinco meses.
Em contraste, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, viu um crescimento significativo em sua popularidade, aumentando de 23,3% para 25,4% nas intenções de voto entre março e agosto. Esse crescimento reflete uma tendência positiva para o governador, enquanto Michelle Bolsonaro enfrenta desafios substanciais.
Além da estagnação nas intenções de voto, Michelle Bolsonaro também enfrenta uma alta taxa de rejeição. Aproximadamente 47,6% dos entrevistados afirmaram que não votariam de jeito nenhum na ex-primeira-dama, um índice muito próximo ao de seu marido, Jair Bolsonaro, que apresenta uma rejeição de 48,7%. Em comparação, Tarcísio de Freitas possui uma taxa de rejeição mais baixa, de 36,8%.
Durante a reunião na semana passada, onde os resultados da pesquisa foram apresentados, fontes relataram que o grupo avaliou a atual posição de Michelle e, apesar de seu nome ainda estar sendo considerado, não a vêem como uma opção viável para enfrentar o Lula, nas próximas eleições.