Efeito Lula: Desemprego cai a 6,8% em julho, menor taxa da história para o mês

Atualizado em 30 de agosto de 2024 às 11:03
Carteira de trabalho digital e física – Foto: Reprodução

O desemprego no Brasil caiu para 6,8% no trimestre encerrado em julho, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta é a menor taxa já registrada para o mês de julho desde o início da série histórica da Pnad Contínua, que começou em 2012.

A taxa de desemprego atual é a menor já observada para o período de julho, superando o recorde anterior de 7% registrado em 2014. No mesmo trimestre do ano passado, a taxa era de 7,9%, refletindo uma redução significativa na desocupação.

Além disso, este é o menor nível de desemprego desde dezembro de 2014, quando a taxa foi de 6,6%. O menor percentual registrado na série histórica foi 6,3%, em dezembro do ano anterior.

Atualmente, 7,43 milhões de pessoas estão à procura de emprego, um número que não era tão baixo para o trimestre encerrado em julho desde 2014, quando 6,9 milhões estavam desempregados. No mesmo período do ano passado, o total de pessoas à procura de trabalho era de 8,52 milhões.

Os dados de julho refletem a tendência de melhora contínua no mercado de trabalho ao longo do ano, com a redução do desemprego e a expansão do número de trabalhadores, conforme observado pela coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy.

Fila de empregos no Vale do Anhangabaú, São Paulo – Foto: Reprodução

O total de trabalhadores no Brasil atingiu um novo recorde de 102 milhões, com um crescimento de 2,7% (mais 2,7 milhões de pessoas) em um ano – esse crescimento inclui recordes no setor privado, com 52,5 milhões de empregados, e no setor público, com 12,7 milhões de funcionários.

O número de trabalhadores com carteira assinada e trabalhadores informais também alcançou níveis recordes, com 38,5 milhões e 13,9 milhões, respectivamente. A maior contribuição para a ocupação no setor privado veio do comércio, que registrou 19,3 milhões de empregados, uma alta de 2,6% no ano.

A Pnad Contínua, divulgada desde 2012, avalia indicadores do mercado de trabalho em todo o Brasil, cobrindo a População Economicamente Ativa de 14 anos ou mais. Os dados representam o desempenho do mercado de trabalho para o trimestre que vai de abril a junho.