Candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal afirmou que suas propostas são “sonhos” e admitiu que elas não serão cumpridas durante um eventual mandato. O coach diz que pensa em políticas públicas a longo prazo e que quatro anos não são suficientes para concretizar todas as medidas desejadas.
“O problema é que todo mundo quer fazer em quatro anos, vai embora e o outro larga. A gente só tem política eleitoreira”, afirmou o coach em sabatina do portal UOL e da Folha de S.Paulo nesta quarta (4). Ele diz que o plano de sua gestão é apenas “um norte”.
Questionado sobre algumas de suas promessas, como triplicar o efetivo da Guarda Municipal em quatro anos, ele afirmou que “não vai fazer” por conta do tempo do mandato. A proposta de escolas olímpicas é outra que não deve se concretizar.
“Vamos ter as crianças treinando. Centro olímpico custa R$ 1,5 milhão. Queremos fazer em todas as escolas. Isso é progressivo, não é no primeiro ano, no segundo”, diz Marçal sobre o tema.
Ele ainda foi perguntado sobre a proposta de criar 2 milhões de empregos na capital, que tem 499 mil desempregados, mas negou ter inflado o número e afirmou que existem “desempregados profissionais” na cidade, uma referência a pessoas que recebem algum benefício do poder público.
Apesar da reclamação pelo suposto tempo curto de mandato, ele ainda admite que pode deixar o posto, se eleito, para concorrer à Presidência em 2026. Marçal diz que só será candidato se Lula “morrer”.
Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
?Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line