Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, afirmou que vai “honrar” Leonardo Avalanche, presidente de seu partido e acusado de ter relação com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele ainda negou que o aliado tenha vínculo com o crime organizado.
“Quero honrar aqui a vida do Leonardo Avalanche. Se não fosse esse cara, eu não era candidato. Ele suportou investidas das máquinas estadual, municipal e federal para derrubar minha candidatura”, afirmou Marçal durante evento de campanha nesta quarta (4).
A declaração mostra que o coach mudou de postura em relação ao presidente do PRTB. Marçal vinha dizendo que estava se afastando de Avalanche e que havia pedido para ele deixar o comando da sigla temporariamente.
“Esse cara aqui, independente do que acontecer, eu vou honrar tudo o que você fez”, prosseguiu Marçal ao lado de Avalanche. Ainda disse que o aliado sofre um “massacre” da imprensa e negou qualquer constrangimento de ficar ao lado dele.
“É o presidente do meu partido, e eu não tenho um pingo de vergonha de ter ele. É constrangedor o massacre que vocês fazem. Eu não me importo, ele se importa”, completou o candidato.
Avalanche já admitiu, em áudio, ser responsável pela soltura de André do Rap, apontado como chefe do tráfico internacional de drogas do PCC. Ele também foi responsável por nomear Tarcísio Escobar, ex-dirigente estadual da sigla indiciado pela Polícia Civil por envolvimento com a facção.
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