O ex-deputado federal bolsonarista Wladimir Costa foi condenado a 12 anos de prisão por violência política, violência política de gênero, perseguição política, violência psicológica contra mulher, extorsão, injúria e difamação. A decisão é da Justiça Eleitoral do Pará e foram cometidos contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA).
Segundo denúncia do Ministério Público, os dois trabalharam juntos e chegaram a ter uma relação de amizade. Em 2018, quando ela foi eleita e Wladimir estava inelegível, o ex-parlamentar exigiu pagamentos e ameaçou realizar uma campanha contra Renilce nas redes sociais e nas rádios em que trabalhava como âncora.
A Polícia Federal investigou o caso como perseguição e extorsão, e encontrou provas de que Wladimir contratou até um carro de som para ofender Nicodemos. Além da pena de prisão, a Justiça ainda impôs uma multa de um salário mínimo por dia durante 124 dias (cerca de R$ 175 mil no total).
O bolsonarista foi detido preventivamente em 18 de abril deste ano, mas foi liberado em uma semana. Menos de um mês depois da soltura, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) suspendeu o habeas corpus e Wladimir retornou à prisão, onde segue preso.
A defesa do ex-parlamentar afirmou que vai recorrer da decisão e argumentou que a pena é muito alta, considerando que ele é réu primário. O ex-deputado ficou conhecido por ter uma tatuagem com o nome do ex-presidente Michel Temer no braço.
Ele foi condenado pelo TRE-PA em dezembro de 2017 por abuso de poder econômico e gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014. Na ocasião, Wladimir teve o mandato cassado e foi declarado inelegível por oito anos.
Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
?Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line