Sócio de Marçal deve ficar a mais de 10 metros do marqueteiro de Nunes

Atualizado em 27 de setembro de 2024 às 19:40
Duda Lima, marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o pedido de medida protetiva feito por Duda Lima, marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB), contra Nahuel Medina, assessor do candidato Pablo Marçal (PRTB). Durante o debate organizado pelo grupo Flow, na última segunda-feira, Medina agrediu o publicitário com um soco.

O juiz que analisou o caso permitiu que Medina participe de debates, mas determinou que os dois mantenham uma distância mínima de 10 metros. Além disso, recomendou que as emissoras responsáveis pelos eventos tomem medidas para garantir o cumprimento desse distanciamento.

“Decido que Nahuel Gomes Medina está proibido de ter qualquer contato direto ou indireto com Eduardo Rodrigues de Lima. Será enviado um comunicado às emissoras para que organizem entradas e saídas separadas de ambos, e que permaneçam a uma distância mínima de 10 metros durante o debate, com reforço de segurança para garantir essa separação”, afirmou o juiz Mens de Mello.

Influenciador Pablo Marçal (PRTB) e o seu assessor, Nahuel Medina. Foto: Reprodução

No entanto, nesta sexta-feira, o advogado de Marçal, Tassio Renam, informou que Medina não comparecerá ao debate da TV Record. Segundo ele, não há vagas disponíveis no estúdio para a presença de assessores.

“Ele não irá, não tem vagas”, disse Renam.

Em um evento de campanha no mesmo dia, Pablo Marçal afirmou que não há nenhuma restrição que impeça a presença de Medina no debate de sábado.

– Não há proibição. Tudo normal. Duda Lima tomou o celular dele. Se Duda quer manter distância, é melhor ele não ir – disse Marçal, na Vila Granada, zona leste de São Paulo.

O primeiro pedido de medidas cautelares foi feito após a ocorrência registrada no 16º Distrito Policial (DP) na segunda-feira. A delegada responsável recomendou que Medina fosse mantido a pelo menos 300 metros de distância de Duda Lima e que ele não fizesse publicações ou comunicações sobre o caso.

Em uma decisão anterior, a juíza Tânia Magalhães Avelar Moreira da Silveira considerou que não havia um risco iminente de novos ataques por parte de Medina nem indícios de que ele pudesse fugir.

Duda Lima, que precisou levar seis pontos próximos ao olho esquerdo após o ataque, também sofreu descolamento de retina, de acordo com a campanha de Nunes. Por outro lado, a equipe de Marçal defende que Medina agiu em legítima defesa, reagindo a uma agressão anterior por parte de Duda Lima.

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