O Exército de Israel anunciou que desmantelou o grupo Hezbollah, afirmando ter “aniquilado” a maior parte de seus líderes em um ataque realizado em Beirute, no Líbano, neste sábado (28).
Entre os mortos está Sayyed Hassan Nasrallah, que comandava o Hezbollah desde 1992. O grupo confirmou seu falecimento na manhã deste sábado. Além de Nasrallah, Israel declarou ter “eliminado” outros nove integrantes do grupo extremista.
Entre eles estão:
- Ibrahim Muhammad Qahbisi, chefe do Comando de Mísseis e Foguetes
- Ibrahim Aqil, chefe de Operações e comandante da Força Radwan
- Fuad Shukr, comandante militar de mais alta patente na organização e chefe da unidade estratégica da organização
- Ali Karki, comandante do Hezbollah da fronteira sul do Líbano, que faz divisa com Israel
- Wissam al-Tawil, comandante da Força Radwan
- Abu Hassan Samir, chefe da unidade de Treinamento da Foça Radwan
- Muhammad Hussein Srour, comandante do Comando Aerial
- Sami Taleb Abdullah, comandante da unidade Nasser
- Mohammed Nasser, comandante da unidade Aziz
Segundo o serviço de inteligência do Exército israelense, o Hezbollah ainda possui um membro do mais alto comando vivo, Abu Ali Rida, que é o comandante da unidade Bader. Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmou que o país deve lançar novos ataques no Líbano visando estruturas do grupo extremista.
Israel intensificou seus ataques no Líbano ao longo da última semana, resultando em mais de 700 mortes e causando o maior êxodo do país desde a guerra de 2006, também entre o país judaico e o Hezbollah.
Apesar das mortes de civis e do grande número de desabrigados, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou neste sábado que a guerra não é contra o povo libanês.
“Ele (Nasrallah) foi o assassino de milhares de israelenses e cidadãos estrangeiros. Ele era uma ameaça imediata às vidas de milhares de israelenses e outros cidadãos”, afirmou o ministro. “Ao povo do Líbano, eu digo: Nossa guerra não é com vocês. É hora de mudar.”