Durante o debate eleitoral da TV Record, realizado neste sábado (28), o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), recebeu uma advertência após usar um apelido ao se referir a seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL). A situação gerou repercussão e destacou as regras do encontro.
No primeiro bloco do debate, Marçal, em uma tentativa de crítica ao candidato do PSOL, chamou Boulos de “Boules”. Imediatamente após a declaração, o candidato se desculpou, mas não escapou das consequências de sua escolha de palavras.
O mediador, Eduardo Ribeiro, havia enfatizado previamente que apelidos eram proibidos durante o debate. “O mais importante, que em condições normais talvez nem precisasse ser lembrado, as senhoras e os senhores concordaram em proibir nesta noite apelidos, palavrões, gestos que sejam desrespeitosos”, afirmou Ribeiro.
Após a utilização do apelido, Marçal foi rapidamente advertido e teve 30 segundos cortados de suas considerações finais. “O senhor usou um apelido, foi rápido, pediu perdão, mas eu preciso ser rigoroso e serei com todos. Então, o senhor acaba de ser advertido e perder 30 segundos das considerações finais”, anunciou o mediador.
Esse não foi um incidente isolado. Marçal já havia utilizado o apelido “Boules” em diversas outras ocasiões, tanto em debates anteriores quanto em suas redes sociais. A escolha do termo parece ser uma referência ao Hino Nacional com linguagem neutra, cantado por Boulos durante um evento de campanha no final de agosto.
O uso de apelidos e comentários desrespeitosos destaca a tensão nas interações entre os candidatos, refletindo o clima acirrado que caracteriza as eleições municipais de São Paulo. Com a campanha se intensificando, os eleitores estarão atentos não apenas às propostas, mas também ao comportamento dos candidatos nos debates.
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