O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, retirou o gesso que usava na mão desde o dia 15, após levar uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB). O episódio ocorreu durante um debate na TV Cultura, quando o ex-coach foi agredido ao vivo. O uso do gesso, no entanto, virou alvo de comentários irônicos de Tabata Amaral (PSB), durante o debate da TV Globo.
Segundo o UOL, Marçal realizou exames médicos na manhã de hoje e foi liberado pelos profissionais de saúde para retirar o gesso. O político já estava com o braço imobilizado há quase três semanas. Apesar de ter compromissos profissionais agendados para o dia, ele decidiu cancelar as atividades após a remoção do gesso.
Ironias durante o debate
Durante o debate da TV Globo, Tabata Amaral afirmou que o gesso utilizado por Marçal era “cenográfico” e que ele estava apenas encenando: “Esse homem está há três semanas com esse gesso cenográfico. A gente sabe que não tem nada ali, mas ele continua encenando”, declarou a candidata.
Em resposta, Marçal ironizou o comentário de Tabata: “A doutora Tabata de Harvard liberou, então eu tirei”, disse o candidato, durante uma carreata no Brás, região central de São Paulo.
No dia 15, Datena agrediu Marçal com uma cadeira durante o debate na TV Cultura, o que levou o candidato do PSDB a ser expulso do evento. Após a agressão, o ex-coach deixou o palco e foi encaminhado ao hospital, onde um legista constatou que ele sofreu uma lesão leve, sem indícios de fratura.
O episódio gerou ampla repercussão nas redes sociais, especialmente após a divulgação de um vídeo em que Marçal aparece sendo levado ao hospital de ambulância, usando uma máscara de oxigênio e com a cabeça apoiada em uma caixa de luvas.
A cena foi alvo de críticas e piadas online, e o próprio candidato admitiu arrependimento pela forma como o vídeo foi exposto. “Achei patético ter filmado e mostrado, fora da ambulância e tudo. Reprovei e quase desliguei a pessoa que fez isso”, afirmou ele durante uma sabatina realizada pelo Valor, O Globo e Rádio CBN.
No hospital, Pablo Marçal foi atendido com uma pulseira verde, indicando que seu caso era de pouca urgência e que ele poderia esperar até duas horas para ser atendido. A demora e a gravidade da lesão reforçaram as ironias sobre a necessidade de utilizar o gesso.
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