Boulos estava em live no dia que consta em falso laudo divulgado por Marçal

Atualizado em 5 de outubro de 2024 às 0:12
Guilherme Boulos (PSOL) de roupa cinza falando para a câmera com livros ao fundo
Guilherme Boulos (PSOL) em live feita no dia 19/01/2021 – Reprodução/Facebook

No dia 19 de janeiro de 2021, data que consta no falso laudo divulgado por Pablo Marçal (PRTB) sobre Guilherme Boulos (PSOL), o deputado federal promoveu uma transmissão ao vivo em sua página no Facebook para falar sobre a vacina da Covid-19 e João Doria, que na época era o governador do estado de São Paulo.

A live entra na lista dos fatos que desmentem o documento divulgado pelo ex-coach na no                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             ite desta sexta-feira (4). O candidato à Prefeitura de São Paulo usou as redes sociais para desmascarar mais uma farsa de seu adversário, que sugeriu que ele tivesse sido internado naquela ocasião por conta de um surto causado pelo consumo de cocaína.

Print de live de Guilherme Boulos
Print de live de Guilherme Boulos – Reprodução/Facebook

O laudo foi assinado pelo médico José Roberto de Souza, que, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), faleceu há dois anos. Já a clínica que consta no documento, Mais Consultas, pertence a Luiz Teixeira da Silva Junior, profissional da saúde que é amigo do político do PRTB e tem diversas fotos ao lado dele no Instagram.

“Primeiro, o dono da clínica do documento que ele publica tem um vídeo com o Pablo Marçal, é apoiador dele. O parceiro dele [de Marçal] falsificou o documento, usando o CRM de um médico que faleceu há dois anos, para que ninguém possa ser responsabilizado como médico. Ele usa o CRM de um médico que está inativo desde 2022, porque o médico faleceu. Olha o nível que o cidadão chegou, falsificação de documento”, expôs Boulos.

O psolista elencou diversos fatos que comprovam que a estratégia do ex-coach é baseada em mentiras: “Simples assim. O cidadão não tem limite. A um dia da eleição, ele inventa essa fake news. Agora, gente, chegou num limite para ele. Estamos entrando agora a noite com um pedido de prisão contra ele, na Justiça Criminal. Dele e do dono da clínica. Dele e do dono da clínica”.

Entre os argumentos comprovados por Boulos, está o registro de que, no dia 20 de janeiro de 2021, data que sucede à que aparece no laudo, quando ele estaria “internado”, ele estava distribuindo cestas básicas na favela do Vietnã.

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