“Não tenho casa com Bolsonaro para lavar roupa”, diz Malafaia ao rebater filho do ex-presidente

Atualizado em 10 de outubro de 2024 às 7:25
O pastor Silas Malafaia e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); o primeiro falando e o segundo sério
O pastor Silas Malafaia e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Isac Nóbrega/PR

O pastor Silas Malafaia rebateu as críticas dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação a uma entrevista, na qual afirmou que o ex-chefe do governo foi omisso, covarde e uma “porcaria” de líder nas eleições municipais. Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e filho do ex-mandatário, respondeu dizendo que “roupa suja se lava em casa”. Com informações da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

O líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no entanto, refutou a declaração de Flávio: “Eu não lavo roupa suja em casa —primeiro, porque não tenho casa com Bolsonaro para lavar roupa. Segundo, porque eu sou o maior apoiador do Bolsonaro. Nas horas difíceis, estive ao lado dele. E concedi a entrevista para dar um choque de realidade, para ele acordar. Por isso eu expus publicamente a minha opinião”.

Malafaia também destacou que seu apoio ao ex-presidente se fortalece justamente por sua postura crítica. “E sabe o que eles não entendem? Que, como eu critico, na hora em que eu apoio, a minha voz tem força e crédito muito maiores. As pessoas sabem que eu não sou bolsominion nem bajulador. Por isso a minha voz se torna poderosa para ajudá-los”, afirmou o evangélico, em referência à família Bolsonaro.

Flávio Bolsonaro e Jair Bolsonaro posando para selfie sem sorrir
Flávio Bolsonaro e Jair Bolsonaro – Reprodução/Redes Sociais

Além disso, o pastor comentou que as críticas mais intensas que recebeu vieram de “bolsominions viúvas de Pablo Marçal”, sugerindo que alguns seguidores de Bolsonaro estão tentando tirar proveito de suas falas para bajular o político.

Essa resposta de Malafaia ocorre em meio a tensões dentro da base de apoio de Bolsonaro, especialmente após a derrota nas eleições municipais e a necessidade de reavaliação de lideranças e estratégias políticas.

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