Humanidade pode estar alcançando o limite da expectativa de vida; entenda

Atualizado em 11 de outubro de 2024 às 19:06
Idosa recebe vacina em hospital. Foto: Reprodução

Uma pesquisa divulgada na revista científica Nature Aging, que publica mensalmente estudos sobre a biologia do envelhecimento e da longevidade, apontou que as possibilidades dos seres humanos viverem até os 122 anos, como a francesa Jeanne Calment, pessoa mais velha já registrada, são muito baixas.

O estudo, que analisou dados sobre a expectativa de vida ao nascer em diversos países entre 1990 e 2019, apontou que somente um avanço médico transformador poderia aumentar as chances dos humanos chegarem a essa idade.

A pesquisa avaliou dados de países com altas expectativas de vida, como Austrália, França, Itália, Hong Kong, Japão, Coreia do Sul, Espanha, Suécia e Suíça. Embora o número tenha aumentado nesses países, a taxa de crescimento desacelerou no período.

O levantamento sugere que a expectativa de vida máxima ficará em torno de 87 anos, sendo 90 anos para mulheres e 84 anos para homens. Os dados apontam que, com os avanços médicos e tecnológicos, a humanidade pode estar se aproximando dos limites do que é possível em termos de longevidade.

Pesquisa aponta que a medicina pode eliminar doenças, mas não reverter o envelhecimento em si. Foto: Reprodução

Apesar da medicina moderna ter ajudado idosos a viverem até os 70, 80 ou 90 anos, as pessoas ainda podem morrer pelo envelhecimento em si. Mesmo que mortes por doenças comuns ou acidentes fossem eliminados, ainda há o problema do declínio das funções dos órgãos.

Outras pesquisas e estudiosos, no entanto, apontam que o investimento em saúde preventiva pode mudar esse cenário, pois pode adiar o início das doenças e resultar os danos causados pelo envelhecimento.

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