O histórico das eleições municipais em São Paulo não favorece Guilherme Boulos (PSOL) e confirma o favoritismo de Ricardo Nunes (MDB). Das últimas sete eleições, em seis delas, o candidato que liderou o primeiro turno manteve-se à frente e venceu no segundo turno. Entretanto, o exemplo de 2012, no qual a esquerda virou o jogo na segunda disputa anima o candidato psolista.
Ricardo Nunes, que disputou o primeiro turno coligado com 12 partidos, teve 65% do tempo de rádio e TV e terminou com 29,48% dos votos válidos, apenas 0,41 ponto percentual à frente de Boulos, que obteve 29,07%. A diferença apertada mantém Boulos na disputa.
Porém, no início do segundo turno, Nunes apareceu com 55% das intenções de voto, segundo pesquisa do Datafolha divulgada em 10 de outubro, enquanto Boulos registrou 38%, indicando um desafio para o candidato do PSOL.
A única vez em que houve uma virada nas eleições de São Paulo foi em 2012, quando José Serra (PSDB) terminou o primeiro turno à frente, mas foi superado por Fernando Haddad (PT) no segundo turno. Boulos agora mira esse exemplo como inspiração para reverter o cenário.
Naquela ocasião, Serra já tinha sido prefeito e abandonado o cargo para disputar o governo estadual, o que aumentou sua rejeição e favoreceu Haddad, que era visto como uma renovação e tinha boa avaliação como ministro da Educação no governo Lula.
Agora, Boulos busca repetir a trajetória de Haddad, tentando conquistar eleitores indecisos e ampliar sua base, enquanto tenta reverter a vantagem de Nunes nas pesquisas e alcançar a virada no segundo turno.
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