A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) está prestes a ser reconduzida ao cargo de líder do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como o banco do Brics.
Durante uma reunião em Kazan, na Rússia, o presidente Vladimir Putin manifestou seu apoio a Dilma, afirmando que abriria mão da vez de Moscou para presidir a instituição.
Criado em 2015, o NDB tem um mandato rotativo de cinco anos. Após a liderança de um indiano e do diplomata Marcos Troyjo, Dilma assumiu o cargo em 2023 e deve permanecer até 2025. Embora tenha expressado saudade do Brasil, tudo indica que passará mais alguns anos distante do país.
No jantar da cúpula, Dilma sentou-se ao lado de Putin e Xi Jinping e, em suas intervenções, criticou a dependência do dólar nas transações internacionais, defendendo o uso de moedas locais, uma ideia que encontra apoio entre os líderes russos, especialmente no contexto das sanções.
A cúpula do Brics adotou uma declaração criticando sanções unilaterais, mas não avançou em soluções concretas para reduzir a influência do dólar. O NDB, que já emprestou cerca de R$ 188 bilhões, enfrenta restrições para investir na Rússia devido a regras de governança que proíbem negócios com países sob sanções internacionais. Para o Brasil, o total emprestado foi de cerca de R$ 30 bilhões.
Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
?Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line