Nesta quinta (24) um carro foi apreendido pela Polícia Federal com R$ 500 mil em espécie e santinhos de Carlos Jordy (PL), deputado federal e candidato à Prefeitura de Niterói (RJ). Investigadores da corporação acreditam que o dinheiro seria usado para fins eleitorais.
Além do valor e do material de campanha, agentes encontraram prenderam dois homens em flagrante e apreenderam uma arma e cinco munições. O veículo com os itens é de uso exclusivo do Departamento de Estradas e Rodagens do Rio de Janeiro (DER-RJ), entidade ligada ao Governo do Rio de Janeiro.
Apesar da suspeita de investigadores de que o valor seria usado para corrupção eleitoral e compra de votos, Jordy diz que foi alvo de uma “armação” de seu rival, o ex-prefeito da cidade Rodrigo Neves (PDT), contra quem disputa o segundo turno.
“Nossa campanha repudia qualquer tentativa de ligação entre o ocorrido e, desde o primeiro turno fazemos uma campanha limpa, levando propostas e soluções ao cidadão. Rodrigo Neves está desesperado e usando influência para armar e permanecer no poder”, afirmou à coluna de Igor Gadelha no Metrópoles.
O DER-RJ negou que negou que o carro apreendido seja do governo, alegando que “não há nenhum veículo desse modelo a serviço ou de propriedade do órgão”. A entidade ainda disse que um dirigente foi até a Polícia Federal “esclarecer o equívoco”.
A ação que resultou na apreensão foi feita pelo Grupo de Combate aos Crimes Eleitorais da PF no Rio de Janeiro (GET). O inquérito ainda apura a prática de lavagem de dinheiro e organização criminosa, e os dois presos vão responder por porte ilegal de arma de fogo.
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