Médico de Lula, Kalil faz exames e diz que Lula está bem após pontos na cabeça: ‘Superatleta’

Atualizado em 27 de outubro de 2024 às 16:41
Cardiologista Roberto Kalil afirma que foi uma “bênção” o presidente não ter tido consequências mais graves após o acidente doméstico. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por seu quarto exame médico nesta sexta-feira (25) para avaliar os efeitos do acidente doméstico que sofreu no dia 20 de outubro, quando escorregou no banheiro do Palácio da Alvorada e bateu a cabeça. O exame foi conduzido pelo seu médico pessoal, o cardiologista Roberto Kalil, que considerou o quadro de saúde do presidente estável, apesar das alterações cerebrais ainda presentes.

Segundo Kalil, o traumatismo craniano foi leve, mas resultou em cinco pontos e hematomas que, conforme explicou, “não somem do dia para a noite”. Apesar do susto inicial, a equipe presidencial minimiza a gravidade do episódio e destaca que Lula, que completa 79 anos neste domingo, apresenta uma saúde de “causar inveja”, mantendo-se ativo e saudável com exercícios diários.

O médico descreveu Lula como um “superatleta” e destacou sua “saúde de ferro”. Kalil reafirmou que, apesar do incidente, o presidente segue firme e sem complicações mais sérias. Em uma análise mais detalhada, ele revelou que o acidente provocou um golpe na cabeça de Lula, com deslocamento do cérebro que resultou em dois pontos de ferimento, mas que foram prontamente tratados.

A Secretaria de Comunicação da Presidência, no entanto, evitou responder a perguntas sobre o tratamento específico que Lula recebeu após o acidente e sobre futuras avaliações programadas.

Na foto, o corte na cabeça do presidente Lula após queda.

Kalil assegurou que os procedimentos feitos por Lula até então incluíam apenas check-ups de rotina, realizados anualmente. Ele também relembrou a cirurgia no quadril realizada em 2023, que ocorreu com sucesso e sem complicações posteriores, além de uma blefaroplastia para retirar o excesso de pálpebra, que estava afetando a visão do presidente.

O cardiologista enfatizou que acidentes domésticos, como o que Lula sofreu, são comuns e que é um procedimento padrão monitorar a recuperação dos pacientes por até três semanas. Durante esse período, o acompanhamento médico se faz necessário para verificar a evolução dos hematomas, garantindo que o quadro não apresente agravamentos.

Como precaução, Lula teve sua viagem à Colômbia, onde participaria da COP-16, cancelada. Enquanto as avaliações não forem finalizadas, ele está liberado para manter uma rotina normal, mas deve evitar voos longos até que o monitoramento seja concluído, momento em que o episódio poderá ser definitivamente superado, segundo Kalil.

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