O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), de 83 anos, foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. A informação foi divulgada pela colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
O veterano recebeu o diagnóstico em julho, e, como o câncer foi identificado precocemente, há boas expectativas para o tratamento, que envolve imunoquimioterapia — um método que combina medicamentos tradicionais com substâncias que ativam o sistema imunológico para combater as células cancerígenas.
O que é Linfoma não Hodgkin?
O linfoma não Hodgkin é um câncer que se origina nos gânglios linfáticos ou linfonodos, componentes do sistema linfático que atuam na defesa do organismo. Diferente de outros tipos de câncer, ele se espalha de forma desordenada pelo corpo, afetando principalmente os linfonodos, que estão localizados no pescoço, axilas e virilhas.
As células de defesa, conhecidas como glóbulos brancos, são produzidas nos linfonodos para combater infecções. No entanto, quando há uma proliferação anormal dessas células, formam-se os linfomas, ou seja, tumores no sistema linfático.
Continuo minhas atividades na @AssembleiaSP e minhas aulas de ginástica. Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com atividades públicas restritas por causa da minha baixa imunidade. +
— Eduardo Suplicy (@esuplicy) October 28, 2024
Principais sintomas do Linfoma não Hodgkin
Os sintomas podem variar, mas os mais comuns incluem:
- Aumento dos gânglios linfáticos, geralmente no pescoço, clavículas, axilas e virilhas, de forma lenta e sem dor;
- Coceira persistente;
- Fadiga frequente;
- Febre e calafrios recorrentes;
- Suores noturnos intensos;
- Perda de peso significativa (10% em menos de 6 meses) e falta de apetite.
Diagnóstico precoce
A detecção precoce do linfoma é crucial para aumentar as chances de tratamento eficaz. Exames clínicos, laboratoriais e radiológicos, como biópsia, punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética, são usados para confirmar o diagnóstico e determinar o tipo específico de linfoma.
Tratamento para Linfoma não Hodgkin
O tratamento do linfoma não Hodgkin varia conforme o tipo de câncer e o estágio da doença. Os métodos mais comuns incluem quimioterapia, imunoterapia combinada com quimioterapia, e em alguns casos, radioterapia.
A imunoquimioterapia, escolhida para o tratamento de Eduardo Suplicy, é uma abordagem que integra medicamentos endovenosos e recursos para estimular o sistema imunológico, tornando-o mais eficaz contra células cancerígenas.
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