A notória disputa entre Adriana Galisteu e Xuxa pelo posto de “viúva” de Ayrton Senna começou há trinta anos e nunca mais terminou.
No último domingo, em meio às homenagens ao piloto, morto em 1994, no Grande Prêmio de São Paulo (autódromo de Interlagos), Galisteu voltou a alfinetar a “rival”.
O contexto: Galisteu namorou o piloto por um ano até sua morte. Xuxa, por sua vez, teve um relacionamento anterior, de dois anos, e agora a disputa parece ser pelo posto de viúva de um dos maiores piloto da história.
Xuxa foi convidada de honra do evento, e Galisteu não perdeu tempo para a alfinetada, escrevendo em seu Instagram, acompanhado de uma foto ao lado do piloto:
“Um domingo emocionante, foram tantas homenagens lindas, até a chuva foi pra você, e a trilha sonora não podia ser outra…”
O elogio de Galisteu ao evento não é inocente: ela opinou, sem ser solicitada, sobre as homenagens para continuar a se afirmar como verdadeira viúva de Senna, como se isso tivesse alguma importância trinta anos depois.
Seria correto dizer que estão brigando por um cadáver, mas talvez seja pior do que isso: estão brigando pelos holofotes às custas da morte de Ayrton Senna.
No mundo dos famosos até o amor é uma disputa sobre quem aparece mais.
Se o que querem é serem lembradas nas memórias do morto, é claro que aí há oportunismo.
O verdadeiro luto faz questão de lembrar, e não de ser lembrado, e se brigar por homem já é feio, brigar pela memória de um homem é ainda pior.
Essa disputa pública – que pode ser aumentada, mas não inventada pela mídia – só coloca ambas no mesmo patamar de mediocridade e mesquinhez.
E assim morrem, em vida, as duas mulheres que Ayrton Senna amou.
Diferente das amadas, ele sim morreu com honra.
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