Polícia localiza suposto carro dos assassinos de empresário ligado ao PCC no aeroporto

Atualizado em 8 de novembro de 2024 às 21:15
Montagem de fotos do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach e o carro que teria sido usado por assassinos
O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach e o carro que teria sido usado em assassinato – Reprodução

A Polícia Militar localizou o veículo suspeito de ter sido utilizado pelos criminosos que mataram o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, alvo de ameaças de morte pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

O carro, um Gol preto, foi encontrado na Avenida Otávio Braga de Mesquita, próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde o empresário foi assassinado. Testemunhas afirmaram ter visto cinco homens saindo do veículo e disparando contra Gritzbach, conforme relatou o capitão Simões ao programa Brasil Urgente, da Band.

De acordo com as testemunhas, os criminosos utilizaram fuzis e metralhadoras na ação. Durante a apreensão do veículo, os policiais encontraram munições de fuzil e um colete à prova de balas, reforçando os indícios do ataque planejado.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o carro foi apreendido e que o policiamento na região e nos arredores foi intensificado, com a presença de policiais militares do batalhão de área e do Choque.

O ataque resultou na morte de Gritzbach e deixou pelo menos três pessoas feridas. Conhecido por estar no centro de uma disputa interna no PCC, o empresário já havia sido alvo de um atentado no Natal passado.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram feridos na pista de acesso ao desembarque do aeroporto, mas ainda não há informações detalhadas sobre o estado de saúde das outras vítimas.

A concessionária do aeroporto emitiu uma nota afirmando que a  “polícia foi prontamente acionada, assim como a equipe médica do aeroporto [para o atendimento da ocorrência]”. Mais detalhes sobre o caso devem ser fornecidos pelas autoridades.

A investigação está em andamento e a polícia trabalha com a hipótese de que o assassinato tenha sido ordenado pelo PCC. Outras possibilidades, como queima de arquivo, também estão sendo avaliadas, uma vez que o empresário havia firmado acordo de delação premiada, acusando diversos agentes públicos de envolvimento em um esquema de corrupção.

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