Neste domingo (10.nov.2024), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicano), usou suas redes sociais para publicar uma foto ao lado do presidente da Argentina, Javier Milei, e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A imagem gerou repercussão e provocou especulações sobre o futuro político de Tarcísio, com vistas às eleições de 2026.
Tarcísio fez um comentário sobre a foto, descrevendo os dois como “grandes líderes da direita e ícones da liberdade”. Ele ainda provocou os seguidores, perguntando nos comentários: “Tá faltando quem aí pra completar esse trio?”.
A referência a Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e possível candidato em 2024, gerou especulações sobre uma aproximação política entre os três.
A foto foi tirada em julho de 2024, durante a visita de Milei ao Brasil para participar da CPAC (Conferência Anual de Ação Política Conservadora), em Santa Catarina.
Na ocasião, o presidente argentino se reuniu com Bolsonaro, assistiu a um jogo da seleção brasileira e discursou no evento.
Uma foto ao lado de dois grandes líderes da direita e ícones da liberdade! Agora, responde aqui nos comentários: tá faltando quem aí pra completar esse trio? #MakeAmericaGreatAgain pic.twitter.com/o3X7yU8vRl
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) November 10, 2024
Milei, que voltará ao Brasil em novembro para participar da Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, tem sido uma figura-chave no cenário conservador latino-americano. A postagem de Tarcísio pode ser interpretada como um movimento de afago a Bolsonaro, que, mesmo inelegível até 2030, continua sendo uma figura influente dentro da direita brasileira.
Há uma crescente expectativa sobre o futuro político de Tarcísio, que vem sendo visto por alguns como um potencial candidato à presidência em 2026, mas que também precisa lidar com a presença de Bolsonaro, que afirma que será candidato, apesar da sua inelegibilidade.
Bolsonaro, em declarações recentes, afirmou que a vitória de Donald Trump poderia, de alguma forma, beneficiar sua candidatura em 2026, embora a legislação atual o impeça de disputar. Em 29 de outubro, o ex-presidente reforçou sua posição, dizendo que não existe uma verdadeira corrente de direita sem sua participação, afirmando: “Já tentaram várias vezes e não conseguiram.”
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