A “rainha do pop”, Madonna, usou as redes sociais para expressar indignação diante da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. A cantora publicou um desabafo em que chamou o republicano de “criminoso condenado, estuprador e intolerante”, destacando sua perplexidade em relação à escolha dos eleitores.
A publicação de Madonna, nos stories da rede social, foi acompanhada por uma foto de um bolo com a frase: “F***-** Trump”, em que ela escreveu: “Enchi minha cara com este bolo ontem à noite”.
No Instagram, a cantora questionou os motivos pelos quais o político de extrema-direita teria sido eleito, atribuindo a vitória dele a uma percepção de benefício econômico para o país. Madonna sempre foi uma figura vocal em questões políticas e sociais, e suas postagens frequentemente ganham grande repercussão.
Outra artista que se manifestou contra a vitória de Trump foi Billie Eilish, que durante um show fez um comentário contundente. Sem mencionar Trump diretamente, Eilish falou sobre a chegada ao poder de “um predador condenado” e “alguém que odeia profundamente as mulheres”, em uma referência ao político.
Embora o presidente reeleito nunca tenha sido condenado criminalmente por estupro ou comportamento predatório, ele tem um histórico de processos legais.
Em agosto de 2023, um juiz concluiu em uma ação civil que era “substancialmente verdade” que Trump estuprou a jornalista E. Jean Carroll em um episódio que teria ocorrido no final de 1995 ou início de 1996. Em 2022, Carroll processou o republicano por agressão e difamação, e um júri o considerou responsável por abuso sexual. Trump tentou processar Carroll por difamação, mas seu caso foi indeferido.
Além disso, o ex-presidente enfrenta outras questões legais. Em maio de 2023, ele foi condenado por 34 acusações de falsificação de registros comerciais. As acusações são decorrentes de pagamentos feitos a seu ex-advogado Michael Cohen, que incluiu o pagamento à atriz Stormy Daniels, como parte de um acordo para que Daniels não divulgasse alegações de um caso com Trump.
Ele registrou esses pagamentos como “despesas legais” em seus registros comerciais. A sentença para esse caso está marcada para 26 de novembro deste ano.
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