Em maio de 2016, o DCM publicou matéria sobre uma fazenda em Duartina, interior de São Paulo, invadida pelo MST.
A propriedade de 1500 hectares é “ligada” a Michel Temer: a cidade inteira conhece o lugar como “fazendo do Temer”, ele o frequenta, mas o dono é João Batista Lima Filho, o Coronel Lima.
Lima está na capa da Veja desta semana. A Polícia Federal encontrou recibos de despesas de familiares de Temer em seu escritório. Ele é investigado na Lava Jato por suspeita de receber propina em nome do amigo.
Segundo Lima, a fazenda está em seu nome e no de sua empresa, a Argeplan.
“Este foi um QG do golpe”, afirmou o movimento dos trabalhadores em nota. Entre as curiosidades encontradas, havia um envelope com o nome de Michel e material de campanha.
Os dois se conhecem desde os anos 80. Segundo uma matéria da Época, a companhia ganhou uma obra de R$ 162 milhões na usina de Angra 3 por influência do vice.
Na Lava Jato, um engenheiro da Engevix falou, em delação premiada, que “através de Lima repassou R$ 1 milhão como apoio de campanha para suprir interesses de Michel Temer.”