Hoje há mais americanos trabalhando para publishers online quem em jornais
Em março, havia 197.800 americanos trabalhando em “publishing e radiofusão na internet”, e 183.200 empregados em jornais do país, segundo dados do U. S. Bureau of Labor Statistics.
Os dados são compilados desde 1990, e de lá para cá o emprego em jornais caiu quase 60%, depois de atingir um pico de 457.800 em junho daquele ano.
As publicações digitais tiveram enquanto isso crescimento considerável. Em grande parte do começo dos anos 1990, havia 30.000 empregos em publishing digital, mas o número cresceu para 112.000 em 2000. A quantidade caiu pela metade com o estouro da bolha da internet, mas voltou a subir após a crise financeira de 2008, mais que dobrando desde então.
É seguro assumir que os empregos em jornais vão continuar a desaparecer. Principalmente aqueles em empresas de pequeno e médio porte que não estão conseguindo compensar a perda de publicidade e circulação impresssa com a publicidade online, comenta o Nieman Lab.
Snapchat vai crescer pela primeira vez nos EUA mais que Twitter e Pinterest
Este ano, a base de usuários do Snapchat nos EUA vai crescer 27.2%, chegando a 58.6 milhões. É de longe o maior crescimento no mercado de mensagem móvel, que vai no geral aumentar 16%. O Twitter vai ter 56.8 milhões de usuários e o Pinterest, 54,6 milhões.
Até 2020, o Snapchat vai ganhar quase 27 milhões de usuários, ou o dobro dos concorrentes. Por que? “O que torna o Snapchat diferente é a vida curta de suas mensagens, a interface altamente visual e as características que permitem a usuários serem mais criativos com as imagens que partilham”, diz Cathy Boyle, analista da eMarketer.
Ainda assim, nada de ameaça ao Facebook Messenger, que deverá ter mais 105.2 milhões de novos usuários este ano apenas nos EUA. Na verdade, quase dois terços da população americana vão usar o Messenger pelo menos uma vez por mês em 2016.
No começo de junho, a Bloomberg informou que o Snapchat estava ultrapassando o Twitter en termos de usuários ativos globais – 150 milhões por dia, comparados aos 136 milhões de seu rival, diz The Drum.
Nem tudo vai melhor com Coca-Cola
A marca mais famosa de refrigerante do mundo segue, aos 130 anos de idade, caindo no ranking de valor, segundo a consultoria BrandZ. Logo no primeiro ano do levantamento, em 2006, ficou em terceiro lugar, atrás de Microsoft e GE.
Não é de surpreender que hoje esteja atrás de Google, Apple, Microsoft, AT&T, Facebook, Amazon, Verizon, IBM e Tencent, todas empresas de tecnologia.
O processo de avaliação da BrandZ pega o valor financeiro criado por uma marca em dólar americano e o multiplica pela proporção daquele valor gerado apenas pela contribuição da marca. A contribuiução da marca é derivada de pesquisa do consumidor que quantifica o quanto do volume das pessoas compram e o preço que pagam que pode ser atribuído à marca.
Um dos fatores da queda pode ser a crescente consciência pública dos males à saúde causados pelo açúcar nos refrigerantes, apesar do aumento considerável das ações da companhia no último ano. Ironicamente ela agora figura uma posição abaixo do Marlboro, lembra a London Economic.
Horário nobre da Internet pode suplantar o da TV
Segundo o estudo mais recente de tráfego global da internet feito pela Cisco, a maior audiência mundial da web no mundo se dá entre 9 e 11 da noite, e a vasta maioria desta atividade é o streaming de vídeo.
Isto vai começar a se chocar com o horário nobre da TV. O segundo período mais ativo de tráfego era entre 11 da noite e 1 da madrugada. Isto mudou para das 7 às 9 da noite, historicamente o pico de audiência da TV.
Há aí um forte efeito de serviços como Netflix e Amazon. O consumo de vídeo está criando picos maiores no tráfego diário de internet. O horário de pico da internet deverá crescer 4.6 vezes nos próximos cinco anos, comparado a duas vezes em tráfego médio horário em todo o dia. Hoje mais de 60% de todo o tráfego é feito de vídeo, e isto deverá chegar a quase 80% em 2020.
Por enquanto, as pessoas ainda passam muito mais tempo vendo TV tradicional. Ainda assim, o número de americanos que assistem vídeo digital profissional originalmente produzido chegou a 63 milhões em 2016, um aumento de 7% em relação ao ano anterior, e de 40% sobre 2013, informa a Variety.