O americano foi um revolucionário da forma de tocar e na forma de ouvir guitarra.
Jimi Hendrix, um dos guitarristas que mais mudaram a forma de se tocar e de se ouvir guitarra, é o nosso segundo colocado.
Ele abriu um novo caminho para os guitarristas, em que a guitarra podia ser usada não só para gerar som de guitarra, mas para gerar basicamente o som que se quisesse dela. Para isso, contou com a ajuda de uma parafernália que incluía amplificadores fabricados pelo engenheiro Jim Marshall (da marca de mesmo nome) especialmente para Hendrix.
Isto contribuiu para o timbre, a distorção e a microfonia de que Hendrix abusaria. Outros efeitos como Cry Baby (Wah Wah), Fuzz e Delay também foram usados e até desenvolvidos para Hendrix, possibilitando que ele explorasse emoções diferentes com sons diferentes dos até então gravados.
Jimi desenvolveu uma mística em torno de sua música e de sua atitude. Ritchie Blackmore certa vez disse que “até o jeito de andar de Hendrix era bacana”. Ela foi aumentada, ainda, por sua morte prematura em 1970, aos 27 anos.
Seu legado é imensurável, mesmo que tendo lançado apenas 3 álbuns. Brian May, colega de Hendrix no pódium do DCM, disse certa vez: “Eu achava que tocava bem até ver o Jimi Hendrix”. Esta, na verdade, foi a visão da maioria dos guitarristas quando conheceu Hendrix. E tende a ser por um bom tempo.
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