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Há um ponto da entrevista do diretor da PF que merece atenção, além da narrativa sobre a prisão de Lula (incluindo a não soltura após a decisão do plantonista), que comprova mais uma vez a animosidade brutal do juiz Sérgio Moro contra aquele que ele deveria julgar de forma “imparcial”.
É quando Galloro defende as ações de intimidação que estão ocorrendo contra quem protesta contra a morte do reitor Luiz Carlos Cancellier, vítima de abuso de autoridade da PF.
Ele explica que não quer impedir o protesto. Todo mundo pode protestar, desde que não explique contra quem e por quê.
As palavras dele: “Tem outros meios de protestar que não acusar uma autoridade de abuso”.
Mas… e quando o protesto é contra abuso de autoridade?
Tudo no caso, da injustificável operação espetaculosa na UFSC ao relatório final do inquérito, que expõe a total indigência da investigação, aponta: foi abuso de autoridade, sim. E o comportamento da PF, recusando responsabilidade, negando-se a apurar o caso, protegendo os culpados e intimidando os críticos, é simplesmente criminoso.
E fica a pergunta: com qual direito a PF diz que tipo de protesto é permitido e que tipo não é?
Resposta: no Brasil de hoje, em que a Constituição foi passada no triturador de papéis, ´o “direito” é o grito do mais forte.
x.x.x.x.
PS: Leia mais sobre a entrevista do diretor da PF, Rodrigo Galloro, em que ele defende o inquérito contra professores que se manifestam contra os abusos na investigação que levaram ao suicídio do reitor Luiz Carlos Cancellier: clique aqui.