Publicado originalmente no blog do autor
POR MARCELO AULER
Há uma tentativa por parte dos aliados de Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL, de partidarizar o ataque que lhe foi desferido em Juiz de Fora, na quinta-feira (06/09), por Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, desempregado e provavelmente portador de algum desequilíbrio mental. Aos poucos, porém, para descontentamento dos seguidores do capitão do Exército/candidato, a versão do agressor confesso, de que agiu sozinho, por livre e espontânea iniciativa, vai sendo confirmadas pela investigação da Polícia Federal.
Na expectativa de usar o atentado contra seus adversários políticos, de tudo houve um pouco. O companheiro de chapa de Bolsonaro, General Hamilton Mourão, responsabilizou os petistas. A advogada Janaína Paschoal e o senador Magno Malta (PR-ES) usaram a imagem de um comício de Lula, em uma foto montagem no Twitter. Nela, de forma grotesca, inseriram o rosto de Adélio sobre outro rosto na expectativa de colarem não o rosto, mas o personagem ao candidato petista. Isto lhes gerou um processo ajuizado pelo PT junto ao Supremo Tribunal Federal.
Em Juiz de Fora, tentam envolver uma sindicalista e dirigente do PT, no ato em que Bolsonaro foi atacado, para mais uma vez linkarem o agressor à legenda. A resposta do partido surgiu em nota oficial na noite de domingo (09/09), onde consta:
“É lamentável que a tola busca por culpados insista infantilmente na tese da participação do PT no ocorrido, o que, já está mais do que óbvio, não faz sentido. L… é vítima de uma mentalidade violenta, doentia, que despreza a inteligência e enfatiza a raiva. Mentalidade que precisamos combater e derrotar – mas no plano das ideias, no plano da democracia, como é a tradição do PT”.
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