Em entrevista a coluna de Marina Caruso, no O Globo, Angelica afirma que:
Você se vê como primeira-dama? Apoiaria o Huck se ele se candidatasse à presidência?
Ser presidente é um projeto de vida muito dele, não meu. Mas ele sabia que eu estava do lado dele. Se tivesse que abrir mão (de algo), abriria. Acho que ia fazer bem feito, me divertir. Faria meu trabalho como primeira-dama muito bem. Mas, no fundo, senti que não era o momento. As coisas estão muito difíceis…
Por isso mesmo…
O próximo presidente terá um desafio enorme, e não depende só dele. Se o Luciano quer resolver um problema hoje, ninguém impede. Ele vai e faz. Como presidente é diferente. Tem Congresso, deputado..
Nesta eleição em que o Brasil está dividido, você, ao contrário de muitas celebridades, optou por não se manifestar nas redes sociais. Por quê?
Ando muito assustada com essa terra de ninguém que é a internet. As pessoas se agridem, se bloqueiam, sofrem… tem atriz hoje que vai (no Instagram) e fala: “Ai, vocês estão fazendo bullying comigo”. Difícil, né? A gente tem que ter limite. Não podemos sair falando tudo na internet. Não é lugar de terapia. Existem profissionais, bem pagos, que estudaram para isso. As pessoas que te seguem não são suas amigas, não é com elas que você tem que se abrir, desabafar. Você nunca vai me ver fazendo isso, nem campanha. Sei o quanto influencio os outros e não tenho esse direito. Atinjo classes A, B, C, D, E. Não me sinto preparada para ditar regras. E, de verdade, ainda não sei (em quem votar), já mudei três vezes de opinião.