Eis uma amostra do jornalismo honesto da Folha, enviada por atento leitor do DCM.
Quando Mauricio Macri ganhou as eleições na Argentina, em novembro de 2015, o jornal o definia como de centro-direita, como você pode ver abaixo:
Clóvis Rossi, em uma de suas caneladas, escreveria uma coluna antológica garantindo que Macri acabara de “pôr na roda uma agenda revolucionária que, se copiada no Brasil para a campanha eleitoral de 2018, pode alçá-la a um patamar enriquecedor”.
O liberalismo redentor chegara. O paraíso surgiria graças a “um conjunto de reformas (trabalhista, tributária, previdenciária, entre outras) com nítido fundo liberal”.
Agora que o país está na draga, com sua gente comendo pão amanhecido para manter a carne na mesa, a Folha mudou Macri de posição no chamado espectro ideológico.
Ele é “um dirigente de centro-esquerda com uma carreira de sucesso como empresário”, que “teve em 2018 o ano mais difícil de seu governo, com a explosão de uma crise econômica”.