A cientista social e antropóloga Rosana Pinheiro-Machado relatou, em seu perfil no Twitter, como foi a diplomação dos eleitos no Rio Grande do Sul.
Leia na íntegra o relato:
2/ Tudo começou com a entrada das mulheres primeiro. Era para ser uma homenagem a elas, mas acabou que elas ficaram num canto isoladas e um bando de homem de terno lado direito. A desigualdade ficou gritante (foto da Gabi Tolotti) pic.twitter.com/n3WqceuMZS
— Rosana Pinheiro-Machado (@_pinheira) December 19, 2018
4/ quando estrou a bancada do PT, os público do teatro lotado veio abaixo. Doentes. Histeria coletiva gritando "a nossa bandeira jamais será vermelha". Eu tava exatamente no meio do teatro e fiquei me sentindo no epicentro do inferno
— Rosana Pinheiro-Machado (@_pinheira) December 19, 2018
6/ o mundo veio abaixo com mesmo foi com a @mariadorosario imaginem surto coletivo, Reich tropical num caldeirão. Uma multidão gritando "Bolsonaro, Bolsonaro" e depois "a nossa bandeira jamais será vermelha". As mulheres muito alteradas (vídeo) continuavam fazendo sinal d prisão pic.twitter.com/iltT3WCIxv
— Rosana Pinheiro-Machado (@_pinheira) December 19, 2018
8/ detalhe: quem começou a vaiar foram eles, desrespeitando uma mulher que era a Luciana Genro. Os deputados TODOS do PSL iam para o centro do palco e faziam sinal de armas apontando para cima aos gritos de uma multidão gritando MITO MITO
— Rosana Pinheiro-Machado (@_pinheira) December 19, 2018
E falei para a @jburigo "eles vão nos matar".
É isso.
A gente vai morrer.
Nós vamos continuar morrendo
As mulheres negras vão morrer mais ainda
Eles tão com sede de limpeza e execução.
Eles estão doentes.
Reich em transe coletivo.— Rosana Pinheiro-Machado (@_pinheira) December 19, 2018
Um pouquinho a mais das vaias. Foi duas horas aí sentada no meio desse hospício pic.twitter.com/XH9Eps9nX4
— Rosana Pinheiro-Machado (@_pinheira) December 19, 2018