O PM Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que movimentou R$ 1,2 milhão em um ano, quantia suspeita para sua renda mensal, faltou novamente a seu depoimento.
O MP do RJ tinha deixado tudo armado para que ele falasse na clandestinidade (quanta diferença dos tempos do Japonês da Federal…).
Queiroz ia entrar por uma das cinco portas do edifício, a imprensa não seria avisada de nada, nem tampouco a conversa seria gravada ou filmada.
Seu cano é um escárnio.
O advogados alegam que “não tiveram tempo hábil para analisar os autos da investigação”.
O cliente teve “inesperada crise de saúde” e estaria realizando “exames médicos de urgência, acompanhado de sua família”.
Flávio declarou que o ex-funcionário tinha uma “história plausível”, mas nunca soube explicar qual era.
É evidente que a plausibilidade não existe, senão o sujeito já teria aberto o bico.
Não se sabe em que hospital ele está, não se sabe o mal que lhe afligiu de surpresa.
Queiroz vai esperar o amigo Jair Bolsonaro ser empossado para dar as caras.
Provavelmente espera que, depois disso, as coisas fiquem mais tranquilas para ele.
Fabrício frequenta o círculo íntimo bolsonarista, brilhando em fotos de jogos de futebol, atos de campanha e churrascos.
Policial desde 1987, já foi lotado no Batalhão Policial de Vias Especiais (BPVE).
Familiares dele estiveram lotados no gabinete de Flávio e no do pai.
Abafar o caso é inviável.
Neste momento, Fabrício é o homem mais procurado do Brasil.
Não vai assumir a bronca sozinho. Se for isso, a coisa vai ter que ser bem acertada.
Fugir é admissão de culpa. Tem que sair da sombra até por questões de segurança.
Conhece a turma da picanha e sabe que o pessoal não é de brincadeira.