“merchandising” em Esportes da Globo causa dúvidas e queixas

Atualizado em 12 de janeiro de 2019 às 9:25

Do UOL:

A nova política da Globo, que há poucos meses passou a permitir que apresentadores e jornalistas esportivos façam “merchandising” na programação ainda está em fase de adaptação.

Após mais de dois anos entre a gestação do projeto e sua implantação, a permissão abriu possibilidade de renda extra e comercial para âncoras de programas esportivos ou equipe que cobre eventos ao vivo.

Isso ocorreu apenas porque, cerca de dois anos atrás, a direção da Globo decidiu separar  Esportes do Jornalismo.

Até então nenhuma dessas áreas podia fazer propaganda ou merchandising de qualquer produto. Para o Jornalismo tradicional, a proibição continua.

Só que nem todos estão satisfeitos. A coluna recebeu mensagens queixosas de funcionários técnicos da equipe de Esportes da Globo: gente que trabalha atrás das câmeras.

O que esses funcionários reivindicam é ter direito a uma fatia do merchadising das produções que forem ao ar tambem.

Um exemplo, já dado por esta coluna em dezembro: uma equipe vai cobrir uma matéria para o “Esporte Espetacular”.

A matéria em questão é mostrar a seleção de rúgbi feminino patrocinada pelo Bradesco. Durante uns 12 minutos da longa reportagem (paga) o logotipo do Bradesco permanece no ar.

Voltamos aos queixosas: ora, foi um câmera que teve colocar o equipamento num determinado ângulo para que o logo do banco ficasse no vídeo; e foram editores de arte e seus assistentes quem colocaram o logotipo no cenário virtual do programa.

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