Bolsonaro recomenda matéria em jornal suíço que o chama de “figura terrível” e suspeito de “sacrificar o Estado de Direito”

Atualizado em 13 de janeiro de 2019 às 9:31
Bolsonaro repercute o bolsominion desavisado

 

Bolsonaro repercutiu no Twitter a postagem de um bolsominion exultante com uma matéria no jornal Tages-Anzeiger, da Suíça.

Fala do encontro dele com Ueli Maurer, o líder suíço, em Davos. “Será uma excelente oportunidade. Este é o caminho que buscamos!”, escreve Jair.

Dado o grau de indigência da turma, ninguém se deu ao trabalho de traduzir o texto em alemão.

Segundo a publicação, vai ser “a primeira viagem ao exterior do novo presidente altamente controverso” — adjetivo usado algumas vezes para definir JB.

Ele é classificado como de “ultradireita” e uma “uma figura terrível”.

“Para a Suíça, no entanto, trata-se de obter informações em primeira mão sobre suas intenções políticas”, prossegue o artigo.

As “declarações de campanha de Bolsonaro despertaram temor em todo o mundo”.

Há receio de que ele “sacrificará princípios constitucionais” como presidente, “sob o pretexto da luta contra o crime”, bem como “os direitos das minorias” e ainda “acelerar a exploração da floresta” (amazônica).

Elisabeth Schneider-Schneiter, do Partido Democrata Cristão, é citada.

Ela espera que Maurer “deposite em Bolsonaro os valores suíços da democracia, dos direitos humanos e do Estado de Direito”.

Como admite Eduardo Bolsonaro, “é notório que vários analfabetos funcionais se formam em universidades todos os anos”.

Bolsonaro no Tages-Anzeiger: “controverso”