PUBLICADO ORIGINALMENTE NO TIJOLAÇO
Haja carro para vender.
A coluna de Lauro Jardim, em O Globo, noticia que, em 2014 e 2015, a conta bancária do amigo e motorista dos Bolsonaro Fabrício Queiroz serviu de vala para fluírem nada menos que R$ 5, 8 milhões.
Somados aos R$ 1,2 milhão de 2016, nada menos que R$ 7 milhões de “entra e sai” de dinheiro.
Dobra a média de movimentação mensal, agora para R$ 200 mil.
No Governo Bolsonaro, talvez só o ex-banqueiro Paulo Guedes possa se ombrear a isso.
A história que ficou, agora, totalmente implausível é a do empréstimo de R$ 40 mil do amigo Jair a um Fabrício que se meteu em dificuldades.
Quem está em dificuldades é o ex-capitão, de viagem marcada para hoje para Davos, onde vai mostrar que está “moralizando o país”.
Ele e Sérgio Moro, o ex-fiscal do que seriam indícios “consistentes” de corrupção no Governo.
O “capitão do mato” do capital, eleito sobre o alicerce da indignação da classe média com a corrução está assistindo sem reação ruir aquilo em que se apoiava.
Achava-se tão forte que poderia reinar com seus fanáticos, sua guarda pretoriana e a “turma da bufunfa”. Com o bispo e sem a Globo.
Agora, está visivelmente perdido sobre que tipo de acordo poderia ainda fazer para parar o incêndio.
Fogo é mil vezes mais fácil de acender do que de apagar.