É cada vez maior o desconforto dos tucanos com a falta de dedicação de Bruno Covas.
O círculo próximo do governador João Doria teve conhecimento do pedido de licença dele, e de seu assessor e amigo, Gustavo Pires, pela imprensa, no sábado, 9.
Na Câmara Municipal, os vereadores também foram pegos de surpresa.
Bruno curtiu o Carnaval em Salvador e pediu nova licença no sábado após a quarta-feira de cinzas.
Desde o início da gestão, em primeiro de janeiro de 2017, já tirou 108 dias de licença, entre razões particulares ou não.
Como das outras vezes, Gustavo Pires recebeu do próprio prefeito autorização para também se afastar, igualmente alegando motivos pessoais.
No início da tarde desta segunda, com o caos que se instalou na capital com as chuvas, Bruno mandou informar que vai interromper o passeio e retornar à cidade na terça, 12.
Enquanto Bruno e Gustavo curtem a vida adoidado, os mais experientes se mexem.
O governador João Doria assumiu o protagonismo da crise, pedindo para a população não sair de casa, e o secretário da Fazenda do Estado, Henrique Meirelles, falou com sua equipe de marketing.
No rastro da miséria política de Bruno, o ex-candidato do MDB à presidência, e principal secretário de Doria, já dá como certa sua candidatura à prefeitura em 2020.