O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, recebe daqui a pouco, na Casa Branca, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.
Bolton, a quem Bolsonaro bateu continência, quer o compromisso do Brasil em ações efetivas contra Venezuela, Nicarágua e Cuba, conforme informa O Globo.
Também buscará atrair o Brasil para a guerra comercial deles com a China. Guerra, em termos, já que Estados Unidos e China costuram acordo de preferência comercial na área do agronegócio.
Outra ação de interesse dos americanos estará no cardápio: as sanções comerciais com o Irã.
Também participará da reunião Felipe Marins, assessor internacional da Presidência, o jovem ultraconservador fã de Olavo de Carvalho e de Steve Bannon.
Ele repete tanto o que diz o ex-assessor de Donald Trump que ganhou o apelido de “Sorocabannon” entre os bolsonaristas.
Felipe Martins é natural de Sorocaba, interior do Estado de São Paulo.
Bannon é criador de O Movimento, que reúne a extrema direita internacional.
Pelas posições de Martins, já se pode imaginar o resultado do encontro. A soberania brasileira será servida na mesa.
Os chineses, principais parceiros comerciais do Brasil, estão só de olho.
O encontro poderá ser indigesto para os brasileiros em geral, não aqueles que estarão à mesa.
Os três só vão preparar terreno para o encontro entre Bolsonaro e Trump, marcado para amanhã. Eles acertam detalhes, que depois os “chefes” de Estado anunciam.
Chefes entre aspas porque, no encontro de cúpula, só haverá UM chefe de Estado.